quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Brincadeiras infantis devem fazer parte da rotina das crianças

Carrinhos, bonecas, montáveis e desmontáveis em uma infinidade colorida, games e outros eletrônicos. Hoje, o mercado de brinquedos infantis está recheado de instrumentos que mesclam o tradicional e o inovador e que são atração para a grande maioria dos pequenos. Entretanto, as brincadeiras infantis são introduzidas, a maior parte, a partir do contato da criança com a família, outros grupos de crianças e com a comunidade em que está inserida.
Dentro dos séculos, a brincadeira e o jogo foram analisados sob diversas perspectivas de importância. Para Freud (1856 – 1939), que usou brinquedos para cura de pacientes infantis, a brincadeira da criança é determinada pelo seu próprio desejo. Assim temos uma importante análise para o comportamento: é a partir de suas brincadeiras que a criança cria um mundo próprio, exerce autoridade, estabelece ligações e projeta em outras pessoas e objetos as suas emoções e sentimentos reprimidos. Já Piaget (1896 -1980) estudou as brincadeiras infantis a partir dos níveis de desenvolvimento intelectual da criança, revolucionando os conceitos de pedagogia na época, e, até hoje é um dos principais teóricos no assunto. O professor (ou adulto) tem que provocar na criança a necessidade daquilo que ela quer transmitir. Portanto, as brincadeiras são buscadas de forma espontânea pelas crianças como um meio de chegar à descoberta, inventar estratégias, pensar o novo, agir, construir e reproduzir.
Assim, a introdução das brincadeiras no universo infantil deve ser vista como fundamental para o crescimento da criança, auxiliando em seu desenvolvimento psicomotor e também social, uma vez que jogos e brincadeiras tradicionais costumam unir crianças diferentes em um único objetivo.
A saúde também ganha pontos positivos. Uma pesquisa realizada em uma escola pública de Santo André, com 100 crianças de 5 a 6 anos, apontou que as brincadeiras têm papel importante nos indíces de qualidade de vida e saúde: aquelas que brincam por mais de 3 horas diárias alcançam equilíbrio energético mais fácil do que aquelas que brincam menos

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